domingo, 3 de maio de 2009

Long time ago...

Voltando de um longo tempo sem postar!
Feriadão do dia do trabalho(r), viajei para um interior muuito da hora, (vou por as fotos depois pra vcs verem) tipo aki tá chovendo muuito e um rio se formou onde antes havia só dunas de areia, decidi seguir o rio até ele encontrar o mar, a Dani foi comigo, mais a minha prima Ada, uma menina de 5 anos chamada Mary Emily e a Jéssica. O rio era raso constantemente, com algumas partes de corredeiras leves onde deixamos ser levados pela água, um sonho! O leito do rio era areia na maioria das vezes e folhagens de onde antes era seco. Caminhávamos no meio do rio por ser tão raso, eis que surge uma curva e a correnteza aumenta decido continuar e as meninas me seguem, um pouco depois da curva topamos com um coqueiro caido dentro da água, mas não sabia que depois dele havia um buraco profundo. Minha prima foi levada pela correnteza e caiu no buraco como estávamos de mãos dadas, minha queda foi inevitável. O buraco era fundo e eu até então só pensava em levantar minha prima, soltei a mão dela achando que eu estava trazendo-a para baixo. Fiquei só, cercado de água e tentando subir para respirar, eu sei nadar mas na hora foi inútil, tentei chegar aao fundo para pegar impulso e subir mas não encontrei, quando já não havia mais uma gota de ar em mim, eu consigo subir e respirar. Olho logo à minha volta vejo as meninas tentando permancer na superfície enquanto a correnteza leva, mas não encontro minha prima. Naquela hora pensei o pior, vi todos me culpando, vi minha vida desmoronando e não tardou para que eu encontrasse a cabeça dela erguendo da água turva. Grito e estendo minha mão, puxo-a para perto e tento chegar em um banco de areia ali perto, ajudo as outras que conseguem sair daquela imensidão.
Ficamos em choque, rimos descontroladamente, crise de nervos...Ouvimos os relatos de todos enquanto procuramos uma saída, as dunas q margeiam o rio novo não estavam mais ali, haviam sido substituídas por terrenos de mata arbustiva e violenta além de muito molhada provavelmente abrigando seres perigosos por entre os terrenos lamacentos. Uma coisa concluímos juntos, estávamos vivos e nunca mais enqueceríamos da vez em que quase morremos afogados, precisando de uma ajuda, precisando de ar, precisando de um apoio e só encontramos água. Decidimos continuar pelo matagal onde cerca os delimitava, nos arrastamos no chão cheio de formigas malditas que insistiam em os morder, ao final chegamos na duna mais próxima e tratamos de voltar ao resto do grupo de quem nós havíamos nos separado, eles estavam preocupados e nós mais do que assustados, mas o dia pra mim, ainda aguardava outra surpresa...

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